O Parque Urbano do Rio Diz já conquistou os guardenses. Inaugurado há quase dois meses raro é o dia em que não é invadido por grandes e pequenos, que procuram aquele espaço de lazer por desporto ou diversão.
Apesar de estar aberto desde 26 de Novembro, António Saraiva faz já um balanço positivo destes dois meses de funcionamento. «O parque tem tido muita procura. Certamente já recebeu milhares de pessoas, basta ver o que aconteceu no último fim-de-semana, em que todos os lugares de estacionamento estavam ocupados e ainda são umas largas centenas», sublinha o director-executivo do PolisGuarda. Relativamente à questão da segurança, António Saraiva refere que o parque tem, desde Junho, um vigilante permanente. «Só assim conseguimos “cortar” com o vandalismo», adianta. No entanto, o arquitecto recorda que, em Março, «antes de contratarmos os vigilantes», o espaço tinha sido alvo de vandalismo de que resultaram estragos avaliados em cerca de cinco mil euros nalgumas infraestruturas. Quanto à alegada falta de segurança dos equipamentos do parque infantil, António Saraiva diz ainda não ter tido reclamações em relação à segurança daqueles equipamentos.
«Até ao momento não tenho conhecimento de qualquer incidente, nem de nenhuma reclamação, até porque os equipamento do parque infantil estão devidamente certificados e indicam as idades das crianças que os podem frequentar», sublinha. Entretanto, na semana passada o lago artificial do parque foi poluído por óleos, aparentemente de automóveis. «Felizmente que demos conta desse derrame para o rio Diz e estamos a procurar detectar a origem», revela o director-executivo do Polis. Apesar do caso ter sido entregue à brigada ambiental da GNR, António Saraiva admite a hipótese de estarem a ser realizadas descargas de «águas pluviais ilegais» para o rio. O Parque Urbano resulta da requalificação de 18 hectares nas margens do Diz, na zona da Estação. Inclui um semi-coberto, mais conhecido por “iglódromo”, uma ludoteca, com biblioteca e ateliers, além de um bar e de um parque infantil, designado de “Popis no Espaço”, dedicado à exploração espacial. Nesta obra, o PolisGuarda gastou oito milhões de euros e semeou 50 mil plantas e 1.700 árvores autóctones.