Um homem de 42 anos e a filha de 14 anos morreram esta segunda-feira numa habitação em Malpartida, concelho de Almeida, devido, alegadamente, à inalação de monóxido de carbono libertado por um esquentador. A mãe da jovem e uma amiga tiveram que receber tratamento hospitalar.
Quando os Bombeiros Voluntários de Almeida chegaram ao local, com três viaturas e seis operacionais, havia quatro vítimas no interior da habitação, duas já cadáveres. «A filha, de 14 anos, estava deitada na cama. O pai, de 42 anos, estava na casa de banho, na posição de bruços, junto ao polibã. Ambos sem vida», adianta Luís Faustino, chefe dos bombeiros almeidenses. As outras duas vítimas, a mãe da adolescente e uma amiga da família, de 42 e 46 anos, respetivamente, foram assistidas pelos voluntárias nas ambulâncias que estavam no local. «Estivemos cerca de 30 minutos a assistir essas duas vítimas, que estavam conscientes, mas desorientadas no espaço e no tempo, tendo sido posteriormente transportadas para o Hospital da Guarda», adiantou o responsável a O INTERIOR. Segundo a informação avançada, suspeita-se que a eventual intoxicação destas pessoas tenha sido por monóxido de carbono, mas as causas só poderão ser apuradas após autópsia (até ao fecho desta edição, na terça-feira, ainda não havia novas informações nesse sentido).
Embora se tenha pensado inicialmente que a causa da tragédia tivesse sido a libertação deste gás por uma lareira ou braseira, Luís Faustino garante que «não havia nem lareira, nem braseiras acesas». Ao que tudo indica, a família, que residia em Vila Nova de Gaia, tinha vindo passar o fim-de-semana àquela freguesia. O alerta foi dado às 6h15, via 112, tendo estado no local os Bombeiros de Almeida e uma equipa da delegação de Vilar Formoso da Cruz Vermelha, num total de oito operacionais e quatro ambulâncias, além de uma equipa em Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital da Guarda.