Um golo madrugador foi suficiente para o Paços da Serra levar de vencida, no passado domingo, a equipa do Foz Côa, somando três pontos importantes na luta pela manutenção.
A jogar em casa, os pacenses entraram melhor e inauguraram o marcador logo aos 10’. Pedro, dentro da área, atirou cruzado e fora do alcance de Valter Luís. Em desvantagem, os visitantes correram atrás do prejuízo e passaram a ter mais posse de bola, embora sem criar situações de perigo. Quando chegavam com algum perigo à baliza contrária, os fozcoenses “esbarravam” no inspirado Pedro Oliveira, como aconteceu aos 20’, em que o guardião se opôs a um remate de Pedro Carvalho. A partir da meia-hora o jogo decaiu de qualidade e passou a ser mais disputado a meio-campo, muito por culpa do mau estado do terreno, que se ressentia da chuva. Até ao intervalo, nota apenas para um remate de primeira do pacense Bruno, de fora da área, que levou a bola a passar rente à trave.
A segunda parte começou praticamente com um penálti a favor do Foz Côa, a castigar braço na bola de João Carlos, numa decisão contestada pelo público. Na cobrança, o capitão Bruno Coutinho atirou colocado, mas Pedro Oliveira correspondeu com uma boa defesa, “segurando” a vitória pacense. Os visitantes não acusaram esta contrariedade e continuaram em busca do empate, mas sem revelarem a clarividência necessária no último terço do terreno. O único lance digno de registo aconteceu aos 80’, com Pimenta, à boca da baliza, a cabecear ligeiramente por cima. Do outro lado, Pedro quase bisou, mas o cabeceamento do jogador pacense foi bem defendido por Valter Luís. O resultado final não tira o Paços da Serra do último lugar do campeonato, mas aproxima o clube do concelho de Gouveia da zona de salvação. O trio de arbitragem, chefiado por Sérgio Guelho, teve uma tarde de pouco trabalho e rubricou uma atuação regular.
Fábio Gomes