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O recomeço de um ciclo

Opinião – O que esperar de 2017

Em plena estreia de ano, após um bissexto de acontecimentos com importantes repercussões, e já de página virada, o desenho deste 2017 será, inevitavelmente, o de um recomeço.

Fechado o ciclo de 2016 marcado pelas manobras de ilusionismo que fizeram sentir aos portugueses que estavam bem, que a solução “geringonça” apagou do país os problemas da economia e das finanças, talvez seja sensato apontar como desafio para 2017 o fim da imprudência e admitir a hipótese de um discurso mais realista face à condição e à incerteza que persiste e agoira o desenvolvimento do país e, mais ainda, dos territórios de baixa densidade (mas de elevado potencial!).

Em relação ao desafio autárquico, oxalá as pretensões dos próximos empossados assentem, finalmente, em ideias e soluções de combate ao despovoamento, à criação de emprego e fomento do empreendedorismo e da inovação, com uma atitude firme e cooperante orientada para a coesão. Que em 2017, o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, a nossa região se posicione numa escala de reconhecimento pelo seu potencial, envolvendo os diversos agentes. E que a centralidade da Guarda não seja descurada, pois vale a pena encarar objetivamente o futuro com o dinamismo que tem pautado o presente.

Votos de um próspero ano novo para os(as) leitores(as) de O INTERIOR…

Dulcineia Catarina Moura

Coordenadora da Associação de Desenvolvimento Regional Territórios do Côa

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