Arquivo

O Plágio

Saliências

A arma do futuro é acabar com as patentes e os alvarás. Ninguém tem direito a nada. Ninguém possui nada, ninguém tem património intelectual ou legal sobre a criação. Criar é um acto livre que conduz a uma liberdade promíscua de conceitos e de conteúdos. Agora os poetas fazem versos para ser usados, partilhados e copiados. A música passeia sem regras na Internet. Este é o primado do plágio que começou há mais de uma década e que então descrevi como a “revolução pop”. Agora a pop está em tua casa no computador, nos dedos do teu filho que “download” a música que gosta, que a compacta em MP3 e se pavoneia dono de tudo aquilo que não pagou. Este é o futuro da ciência também? Este é o mundo da partilha dos pensamentos e da guerra da lei e dos direitos. E que dizer do segredo bancário? Terminam os segredos, os esconderijos, caem os muros e vemos as pessoas no território do seu jardim? Isto é quase fascinante. O plágio é um caminho a pensar com entusiasmo.

Por: Diogo Cabrito

Sobre o autor

Leave a Reply