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O Carnaval na Região

Mais de um centena de alunos do Agrupamento de Escolas de Celorico da Beira saiu à rua na última sexta-feira para o cortejo carnavalesco da praxe. Anunciados por uma tonitruante banda sonora brasileira, o cortejo de petizes não “levantou poeira” mas animou as principais ruas da vila, arrastando atrás de si inúmeros pais, avós e outros curiosos. Os contos infantis parecem ter inspirado a maioria dos participantes deste ano, já que prontificaram pequenas Brancas de Neve e os respectivos anões, capuchinhos vermelhos, cinderelas, mas também não faltaram à chamada medicozinhos, cientistas, homens-aranha, “cow-boys”, bombeiros e pastores, como não podia deixar de ser, para além de outros disfarces inspirados pelos desenhos animados mas apreciados. A comitiva seguiu alegre por Celorico da Beira e constituiu um bom momento de diversão no primeiro dia da tradicional feira do queijo.

Penamacor

A sátira política, televisiva e local marcaram este ano o carnaval de Penamacor. Os “Folguedos de Entrudo”, como é conhecido o grande desfile carnavalesco promovido pela autarquia, saíram à rua e não pouparam ninguém, com «muito humor, como é da tradição», garante a vereadora da Cultura, Ilídia Cruchinho. A edição deste ano apostou, uma vez mais, na participação popular. A chuva miudinha ainda ameaçou o corso, à semelhança do ano passado, mas desta vez os foliões não se intimidaram e a festa começou. Como habitualmente, a iniciativa contou com a participação de todas as Juntas de Freguesia e associações do concelho. «Queremos que continue a ser uma festa caseira e popular», adiantou Ilídia Cruchinho, até porque o grande objectivo é que «todas as pessoas saiam à rua para brincar ao Carnaval». Por isso, fazendo alusão à sátira e à crítica nacional ou local, todas as pessoas se mascararam e encheram as ruas da vila. «É um Carnaval português!», garante a vereadora. Cada grupo, associação ou Junta de Freguesia, escolheu um tema aleatoriamente, que variou desde a política nacional até à energia eólica da região. O desfile acentuou a tónica na música e na diversão, com sete carros alegóricos e mais de 500 participantes. Alguns grupos surpreenderam pela imaginação, caso de um grupo de idosos que, num carro alegórico, até simularam um parto em tom de brincadeira, espalhando a gargalhada pela assistência. Quem também entrou na festa foi o “ballet político”, um dos carros alegóricos, com quatro bailarinas que caricaturavam os principais líderes político-partidários.

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