O TMG pode ter, a partir de agora, um aliado no Ministério da Cultura. Trata-se de Jorge Barreto Xavier, nomeado, na terça-feira, director-geral das Artes pelo ministro.
Em comunicado, José António Pinto Ribeiro disse pretender «imprimir nova dinâmica e orientação estratégica ao funcionamento» da Direcção-Geral das Artes. Jorge Barreto Xavier, que viveu e estudou na Guarda, substitui Orlando Farinha, que «a seu pedido, deu por finda a comissão de serviço para que fora nomeado», em Julho de 2007, lê-se ainda. A Direcção-Geral das Artes tem por missão coordenar e executar a política de apoio às artes, nomeadamente a atribuição de subsídios e divulgação das artes portuguesas em eventos internacionais. O novo director-geral – realça o comunicado – «fez a primeira especialização em Gestão das Artes realizada em Portugal, em 1989, no Instituto Nacional de Administração» e «tem desenvolvido actividade de consultoria e autoria para a Fundação Gulbenkian, Fundação de Serralves, Casa Pia de Lisboa, entre outras entidades».
Jorge Barreto Xavier nasceu em Goa (1965), mas veio para a Guarda com a família após o 25 de Abril – o pai foi delegado do Ministério Público no Sabugal e na Guarda. Por cá frequentou a escola primária e a Secundária Afonso de Albuquerque nos anos 80. Posteriormente, formou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, tendo dedicado a sua actividade profissional às relações entre Cultura, Educação e desenvolvimento integrado. Criou e coordenou o Programa Paideia, Arte nas Escolas (1992/97), além de ter
fundado e presidido ao Clube Português de Artes e Ideias. Foi ainda vereador da Câmara de Oeiras, com os pelouros da Cultura, Juventude e Defesa do Consumidor (2003/05) e coordenador da Comissão Interministerial Educação/Cultura (2003/2004), além de consultor do Ministro da Cultura (2002), entre outras funções. Actualmente é CEO da ID – Interfaces de Conhecimento e presidente da Academia Urbana, associação cultural.