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«Não queremos ser os parentes pobres das autárquicas»

As associações guardenses vão reunir-se com os candidatos à Câmara para discutir a política cultural do concelho

São 22 as associações do concelho da Guarda que subscreveram o manifesto que já foi entregue aos candidatos das próximas autárquicas. Os porta-vozes desta iniciativa são Albino Bárbara (Centro Cultural da Guarda), Norberto Gonçalves (Associação de Jogos Tradicionais da Guarda), Carla Morgado (Aquilo Teatro) e Luís Ramos (Associação Cultural e Desportiva da Vela).

«Não queremos ser os parentes pobres das autárquicas, queremos ser tratados ao nível dos outros agentes», reiterou Albino Bárbara em conferência de imprensa. O atual presidente do Centro Cultural assinalou que «todas as associações estão muito preocupadas e queremos ver respondidas algumas questões». Também Norberto Gonçalves afirmou que «é importante perceber qual o entendimento das associações por parte dos candidatos e “espicaçar” a discussão». Para o presidente da AJTG, «tem de haver uma verdadeira política de incentivo, quer local quer nacional», já que «o apoio não pode ser entendido como uma esmola mas sim como um investimento».

No documento endereçado aos candidatos, as associações questionam a respetiva política cultural, bem como eventuais medidas e apoio às associações, numa discussão que se deverá estender à comunidade. O conjunto procura ainda saber qual a viabilidade de candidaturas a fundos comunitário e a possibilidade de constituir «uma estrutura técnica de apoio à candidatura de um ou mais projetos de intervenção no concelho», lê-se no comunicado. Os porta-vozes da iniciativa reuniram-se anteontem com José Igreja e Baltasar Lopes, estando previstas mais reuniões ao longo dos próximos dias.

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