É assim por onde quer que tenham passado e o elenco de “Morangos com Açúcar – A Peça” já está habituado às sessões extra. Seia também não escapou à regra da popularidade da telenovela, agora em versão teatral, pelo que a autarquia foi forçada a programar um espectáculo suplementar no domingo após os bilhetes para a representação de sábado à noite, no Cine-Teatro da Casa da Cultura, terem “voado” literalmente em pouco tempo. Há portanto mais uma oportunidade para ver de perto João Catarré (Pipo), Benedita Pereira (Joana), Rodrigo Saraiva (Rafa), Joana Solnado (Catarina), Diogo Amaral (Ricardo) e Patrícia Cardoso (Sara).
“Morangos com Açúcar – A Peça” resulta do êxito estrondoso da telenovela transmitida diariamente na TVI. Com estas duas representações, a peça, da autoria de Miguel Barros (Casa da Comédia) e com encenação do também realizador da série, o brasileiro Atillio Ricco, confirma o fenomenal sucesso popular desta série de horário nobre que, segundo a estação televisiva, mantém diariamente 1,5 milhões de espectadores de olhos postos no pequeno ecrã, um êxito que já lhe abriu as portas do mercado televisivo brasileiro. Este espectáculo é uma simples transposição da novela para o palco e nem o famoso Bar dos Rebeldes escapa a esta itinerância de “Morangos Com Açúcar”, cujos fãs agradecem a visita e a possibilidade de verem em carne e osso os seus personagens favoritos. Nesta versão, Rafa procura convencer os amigos a participarem numa peça de teatro escrita por si e em que as personagens são eles próprios. Perante a relutância dos companheiros, ele decide anunciar que a receita da peça reverterá para uma associação de solidariedade, a CACA (Comissão de Apoio às Crianças de África). Resta saber se Rafa tem jeito para argumentistas e se não irá cair em mais uma armadilha de Ricardo. Inevitavelmente, as cenas seguintes estão repletas de peripécias, equívocos, enganos e muito humor.
“Morangos com Açúcar” é, desde a sua estreia em Setembro de 2003, um fenómeno de popularidade junto dos mais novos, que, a julgar pelas audiências, não perdem pitada da vida atribulada de um grupo de jovens estudantes da Linha de Cascais. O ambiente juvenil, a história simples e a facilidade de identificação dos telespectadores com as personagens têm contribuído para que a novela seja desde então líder de audiências em horário nobre. Os bilhetes custam 10 (normal) e cinco euros (Cartão Municipal) e podem ser adquiridos na Casa Municipal da Cultura de Seia.
