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Minutos finais de sonho

Sporting da Covilhã recuperou de uma diferença de dois golos e conquistou um ponto em Vizela

Numa altura em que o Inverno faz a sua aparição pelo futebol português, o Sporting da Covilhã, num campo difícil, conseguiu conquistar um ponto precioso, em jogo realizado no passado domingo. O adversário, o Vizela, encontra-se em posição complicada na tabela e fez tudo para conquistar os três pontos, mas não resistiu ao “forcing” final dos serranos que voltam a estar em posição de subir à Superliga.

O encontro ficou marcado pelo árbitro da partida, que assinalou duas grandes penalidades, uma para cada lado, e que foi muito contestado no final do encontro por Carlos Garcia, treinador do Vizela.

A formação da casa entrou a todo o gás na partida, e empurrou o Covilhã para a sua área, marcando na primeira oportunidade de que dispôs, aos 10’. Kita foi à linha e cruzou para a área, onde ninguém conseguiu cortar, sobrando a bola para Artur Jorge no segundo poste, que só teve que encostar.

O Covilhã respondeu cinco minutos depois, mas o cruzamento-remate de Milton bateu no poste da baliza de Rui Ribeiro. A produção atacante dos serranos sera pouca e João Salcedas decidiu lançar Sanussi, mas foi mesmo a equipa nortenha que criou mais oportunidades, por intermédio de Bock e Filipe Pastel, mas os jogadores da casa revelaram-se desastrados na finalização.

Na segunda parte, o Covilhã entrou com mais garra, mas o Vizela era a única formação que criava lances de golo eminente. Primeiro foi Vladimir que salvou sobre a linha um remate de Cláudio, e aos 64’, Filipe Pastel obrigou Serrão a boa defesa. João Salcedas faz então entrar Luizinho e Paulo Campos, e o Covilhã tornou-se uma equipa mais afoita. Contudo, o técnico serrano não esperava que aos 73’, Paulo Paraty assinalasse grande penalidade, num lance onde Vladimir tocou a bola apenas com o peito. Bock bateu Serrão e os adeptos da casa já faziam a festa. Mas a raça dos jogadores do Covilhã veio ao de cima e em sete minutos o empate chegou. Primeiro por intermédio de Paulo Campos que aproveitou uma excelente jogada de Sanussi para bater Rui Ribeiro. O empate chegou a um minuto dos noventa, em mais um lance polémico, com Paulo Paraty a considerar que Machado derrubou Sanussi. Cunha foi chamado a converter e não desperdiçou.

No final do jogo, Carlos Garcia, técnico do Vizela, “atirou-se” ao árbitro, referindo que a sua equipa foi «atraiçoada» pelo trio de arbitragem. Já João Salcedas, treinador do Covilhã, afirmou que o empate «sabe a vitória».

Francisco Carvalho

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