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Joaquim Valente quer uma oposição «presente»

Novo presidente da Câmara da Guarda não abdica de mais eficiência e produtividade nos serviços da autarquia

«Os senhores deputados municipais não são os olhos e os ouvidos da Câmara; são precisamente os olhos e os ouvidos do povo que os elegeu». A recomendação de José Martins Igreja, que deixou a presidência da Assembleia Municipal (AM) da Guarda após 12 anos, marcou a sessão de tomada de posse.

Num discurso emocionado, o advogado recordou aos eleitos que a AM é o órgão «mais importante do município» e, por isso, pediu «empenho, vigilância e rigor», porque «quanto mais rigorosos forem na sua intervenção, mais ganhará a Câmara no seu trabalho diário». Na hora da despedida, José Martins Igreja considerou que o presidente, vereadores e deputados eleitos a 9 de Outubro são «o retrato da Guarda e do seu concelho», pelo que, a partir de agora, devem acabar «as lamúrias» e o sentimento generalizado de que os políticos são «as desculpas dos nossos fracassos pessoais». «Arquitecte-se o programa do início do amanhã e faça-se “Guarda” dia-a-dia», desafiou o autarca cessante, recentemente empossado na presidência da Assembleia de Freguesia da Sé. O sucessor, João de Almeida Santos, enalteceu, por sua vez, o facto da AM ser uma «Assembleia dos Representantes, constituindo-se como uma espécie de “povo em miniatura” que tem o dever de garantir as boas práticas no exercício da democracia local, de fiscalizar a acção do executivo e de promover uma democracia local de qualidade». A nova mesa da AM da Guarda é ainda constituída por Carlos Carvalheira e Carlos Santos, dois deputados eleitos pelo PS, uma vez que a bancada social-democrata, liderada por Manuel Rodrigues, não apresentou qualquer lista.

Luis Martins

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