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Maria do Carmo promete parque de estacionamento na Escola Santa Clara

Câmara da Guarda terá chegado a um entendimento com Associação Comercial para uma alternativa à Praça Velha

Maria do Carmo Borges conseguiu chegar a um entendimento com a Associação Comercial da Guarda (ACG) ao prometer votar em Dezembro próximo a construção de um parque de estacionamento subterrâneo no largo em frente à Escola de Santa Clara. Esta solução, proposta pela Câmara, terá sido suficiente par pôr fim ao diferendo que existia com os comerciantes, que têm reclamado uma alternativa ao fim do estacionamento na Praça Velha, onde estão em curso obras de requalificação urbana.

O compromisso foi revelado na semana passada pela Associação Comercial e resulta de uma reunião com a autarca guardense realizada dia 20 de Outubro. Maria do Carmo Borges prometeu levar o assunto ao executivo camarário durante as próximas semanas para que o assunto possa ser votado na Assembleia Municipal de Dezembro. «Mantém-se tudo na mesma na Praça Velha e não podemos lutar eternamente por uma situação onde não há vontade política», lamentou José Carlos Santos, vice-presidente da ACG. Recorde-se que a Câmara e a PolisGuarda descartaram a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Praça Velha, após a Comercial da cidade ter exigido a criação de um silo-auto no “coração” do centro histórico no âmbito das obras de reabilitação urbana da praça. Os comerciantes defendiam a necessidade de um parque de estacionamento subterrâneo de 300 lugares, o dobro dos existentes actualmente em superfície naquele local e que serão eliminados com a requalificação da praça. Segundo José Carlos Santos, vice-presidente da Associação Comercial da Guarda (ACG), tinha chegado «o momento de recuperar o tempo perdido e aproveitar a intervenção na Praça Velha para equacionar agora essa hipótese, porque faz falta um parque de estacionamento subterrâneo no centro histórico da Guarda». Na altura, o vice-presidente da ACG argumentava que os estacionamentos próximos do cemitério «não servem a zona comercial» e anunciava que os comerciantes estavam dispostos a «travar, dentro do possível», uma situação «que vai prejudicar gravemente, senão matar, o comércio nesta zona histórica».

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