Num dos grandes jogos da jornada defrontaram-se em Manteigas, no domingo, duas equipas que tinham ganho na primeira jornada, com os locais a levarem a melhor sobre o Trancoso por 5-2.
O jogo iniciou-se debaixo de uma chuva intensa e com o Manteigas a trocar muito bem a bola e a controlar o desafio. O Trancoso foi respondendo, procurando equilibrar, mas o sinal mais era para os da casa. A primeira jogada de perigo apareceu aos 7’ quando, na sequência de uma boa triangulação no meio-campo, Titá isolou Ricardo Santos que rematou por cima. Eram os serranos que procuravam o golo e, aos 18’, depois de uma boa jogada de Ricardo Quelhas, David Graça apareceu isolado, João fez-se ao lance e o defesa manteiguense atirou por cima. O Trancoso reagia esporadicamente, mas sem criar perigo. Aos 26’, novo lance bem delineado dos locais e na sequência de vários remates, Mateus enviou a bola ao poste. Os homens da cidade de Bandarra responderam logo de seguida com Daniel Pinto a rematar de fora da área ligeiramente por cima.
O Manteigas respondeu de imediato e, após um cruzamento de Ricardo Santos, Titá falhou a emenda ao segundo poste. O jogo era bem disputado e o primeiro golo apareceu aos 32’. Livre bem apontado por Ricardo Santos e André Barra cabeceou ao segundo poste sem hipótese para João. Os locais continuaram a dominar e marcaram mais golos até ao intervalo. Aos 36’, depois de um alívio da defesa trancosense, Titá isolou-se e marcou. Quatro minutos depois foi Rúben Nogueira quem fez o 3-0 com um remate bem colocado de fora da área. A segunda parte começou com o Trancoso a reduzir. Bom cruzamento da esquerda e Faneca, de cabeça, a fazer o 3-1. O Manteigas respondeu de imediato e Ricardo Quelhas foi derrubado na área contrária para penálti. Chamado a marcar a grande penalidade, Rúben Nogueira fez o 4-1 aos 55’.
A partida prosseguiu com muita disputa na zona central do terreno e, aos 65’, o Trancoso voltou a marcar. Nuno Morais fez várias defesas seguidas e só não conseguiu suster um remate certeiro de Bruno Fonseca. Os serranos tremeram com este golo e fizeram duas alterações em simultâneo, colocando em campo dois atacantes. Logo de seguida o recém-entrando Fábio Nogueira assistiu Titá, mas este falhou o golo. Os locais voltaram a tomar conta do desafio e criaram vários lances de perigo. No mais flagrante, Titá isolado fez um chapéu a João com a bola a sair ligeiramente ao lado. Pouco depois, o Manteigas falhou mais duas ocasiões claras para marcar por Rúben Nogueira e André Barra. O golo adivinhava-se e chegou aos 88’, quando Titá correspondeu com um excelente cabeceamento a cruzamento de Fábio Nogueira.
O árbitro deu três minutos de compensação e ainda houve tempo para Faneca ser expulso. O encontro terminou e o muito público presente deu por bem entregue o seu tempo e bilhete. Como se esperava da parte de um trio de arbitragem do Nacional, Paulo Brás e seus auxiliares fizeram um bom trabalho dignificando o jogo.
José Luís Costa
