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João Queiróz

Vice-reitor

É o vice-reitor mais novo da UBI (nasceu na Guarda há 39 anos). Tomou posse ainda este ano, tendo sido escolhido para se ocupar da Investigação e das Ciências da Saúde, mas há muito que o seu percurso se constrói na instituição. João Queiróz está na UBI desde 1986, ano em que o Instituto Universitário deu lugar à Universidade da Beira Interior, pelo que assistiu e contribuiu “in loco” para o «salto qualitativo e quantitativo» da instituição ao longo destes 18 anos. É que a UBI já é uma universidade «de referência em algumas áreas», pois é reconhecida «pela qualidade».

A sua vinda para a Covilhã aconteceu por vontade própria, mas não deixou de ser uma «mera» coincidência. «Acabei o curso de Bioquímica em Coimbra e estava em entrevistas para empresas de controlo de qualidade. Vi num jornal o anúncio para recrutamento de docentes para a recém-criada UBI e tentei na perspectiva de experiência», recorda agora, admitindo, contudo, que os dois primeiros anos não corresponderam às suas expectativas. Foram até de alguma «indefinição» e «desgosto», confessa, pois teve que dar aulas de Química Geral e Química Orgânica, áreas que não eram a sua especialidade. Mas depois abraçou um mestrado em Engenharia Bioquímica no Instituto Técnico de Lisboa e logo de seguida o doutoramento, ao mesmo tempo que se implantava a licenciatura em Bioquímica na UBI.

Dar aulas no IPG não está nas suas aspirações. «Na fase inicial até poderia ter surgido essa oportunidade, mas depois nunca mais», confessa João Queiróz, explicando que na Guarda nunca conseguiria ter a investigação que pode fazer na universidade. «A partir do momento em que entrei na carreira, quis sempre fazer coisas. E a universidade nunca me fechou as portas e deu-me todas as condições», recorda, além de que a UBI possui já «uma imagem de qualidade que nos permite evoluir na carreira». Quanto ao Politécnico da Guarda, lamenta apenas a situação de «confronto interno permanente» e espera que o IPG encontre um «caminho próprio sobre o que quer fazer» depois de terem sido «desvirtuados» os objectivos iniciais. O que «já não faz sentido» é a união à UBI. «Deveria ter havido há muitos anos atrás uma complementaridade de esforços. Neste momento já não me parece», considera, invocando a «sobreposição de áreas e desvirtuação de objectivos».

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