Das vilas destaca-se Trancoso (903 mil euros), cujo PIDDAC tem mais de 600 mil euros que no ano que agora finda, mas também Figueira de Castelo Rodrigo, com 600 mil euros atribuídos. Todas as outras podem contar com menos investimento do Estado. Almeida é o concelho mais penalizado já que tem menos 869 mil euros que em 2004, seguido do Sabugal (- 695 mil) e Manteigas (- 673 mil). Quanto a obras, o Estado também não inova e volta a apoiar sobretudo as acessibilidades, as IPSS’s, quartéis da GNR e de bombeiros e alguns Centros de Saúde. Mais uma vez, Gouveia leva a melhor fatia do bolo com a construção do novo tribunal, Centro de Saúde e da variante à cidade, três obras já em curso. Na Guarda, o Estado disponibiliza mais de 482 mil euros no âmbito do contrato-programa com a PolisGuarda, paga a empreitada das novas instalações da PJ (500 mil euros), atribui cinco mil euros ao novo hospital da cidade, mas contempla as parcerias público-privadas com 200 mil euros. A mesma verba que está destinada ao futuro Centro de Saúde. Contemplados estão ainda a sede da Associação de Estudantes do IPG e o famigerado quartel da GNR, entre muitas outras intenções de investimento. Em Seia destaca-se o novo hospital, que tem garantido um milhão de euros, enquanto em Trancoso é o IP2 e a variante à vila, com ligação a Vila Franca das Naves, que recebe mais (500 mil euros). Mais a Norte, Vila Nova de Foz Côa conta com mais de 1,4 milhões de euros para o tão aguardado Museu do Côa. Já a linha da Beira Baixa tem reservados 19,4 milhões de euros.
Luis Martins
