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Instalações da Egicar sem propostas de compra

Património da antiga concessionária automóvel vai ser vendido por partes, em setembro

As expetativas eram altas mas não foram correspondidas. A comissão de credores determinou o leilão do património da Egicar – com um valor global de 400 mil euros –, mas não surgiu qualquer proposta. Está assim impossibilitada, para já, uma nova vida para aquele espaço e para os ex-funcionários da Egicar.

«Penso que esta situação não é muito favorável para os trabalhadores», considera Frederico Gomes, acrescentando que «queríamos que alguém pegasse nas instalações e começasse a trabalhar connosco». O representante dos ex-trabalhadores da concessionária automóvel disse a O INTERIOR que o caminho será «vender o património por verbas para pagar aos credores», o que deverá acontecer em setembro, tal como tinha sido determinado na reunião da comissão de credores do passado dia 2 de julho.

Compradores tiveram as viaturas em leilão, pois «foram todas entregues», informou, salientando que, «ao contrário do que esperávamos, não houve propostas concretas para a venda da globalidade da empresa». Isto depois de, tal como foi noticiado por O INTERIOR, meia dezena de interessados terem visitado as instalações da Egicar poucos dias antes do do leilão, onde se destacavam José Luís Crespo de Carvalho, antigo dono da Egicar, e responsáveis do grupo Gravis, concessionário oficial das marcas Audi, Skoda e Volkswagen no distrito de Viseu. A insolvência da Egicar foi pedida pelo Banco Espírito Santo (BES), estando a empresa encerrada desde o dia 10 de maio. Cerca de 20 trabalhadores ficaram sem emprego, numa altura em que a empresa não representava qualquer marca.

A Egicar foi declarada insolvente em maio

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