Arquivo

Infraestruturas da PLIE adjudicadas esta semana

Onze concorrentes na corrida pela primeira fase da plataforma logística da Guarda

Deve ser conhecido esta semana o vencedor da empreitada das infraestruturas da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda, na Quinta dos Coviais, a poucos quilómetros da cidade. Houve 14 concorrentes, mas três não foram admitidos a concurso devido a problemas formais, disse Álvaro Guerreiro, presidente do Conselho de Administração da sociedade e vice-presidente da autarquia, adiantando haver grandes construtoras nacionais, empresas da Guarda e da região, bem como consórcios. «Todos os concorrentes nos oferecem garantias de capacidade de execução da obra», sublinhou aquele responsável.

Trata-se da primeira fase do projecto, orçada em 5,3 milhões de euros, que tem um prazo de execução de seis meses para dar cumprimento à comparticipação financeira do Interreg. O objectivo é começar obra em Junho para que possa estar concluída a 31 de Dezembro. «O processo tem que ser visado pelo Tribunal de Contas, pelo que pensamos que será possível fazer a adjudicação dentro de dois meses», espera Álvaro Guerreiro, que acrescenta que o valor da proposta mais baixa apresentada é inferior em 900 mil euros ao preço-base, exactamente o mesmo montante para a mais alta. Nas próximas semanas está prevista a realização de uma reunião do Conselho de Administração da sociedade e de uma Assembleia-Geral para que os accionistas optem pelos cenários de investimento e negócio mais convenientes. «Vai haver necessidade de se proceder ao aumento do capital da PLIE com base em doze cenários possíveis, que se dividem em três áreas: zonas de intervenção, percentagens de financiamento comunitário e formas de obtenção de financiamento», explica o presidente do CA, para quem muitos desses cenários apontam para a rentabilização do investimento.

Em análise está também a candidatura dos acessos à Quinta dos Coviais ao Plano Operacional Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. A autarquia quer recuperar o tempo perdido neste projecto, já que Maria do Carmo Borges também acha que cinco anos são «demais» para concretizar a PLIE. A demora é explicada com a «instabilidade» política do país nos últimos anos, mas também porque a iniciativa é «ousada, inovadora e diferente, por assentar na iniciativa privada», disse a autarca, desejando que a PLIE seja «só sucesso a partir de agora».

Luis Martins

Sobre o autor

Leave a Reply