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Inauguração do Museu de Arte Sacra sem data prevista

Apesar das obras estarem concluídas, espaço ainda não foi entregue à Diocese da Guarda

Localizado na capela do antigo seminário, junto ao Paço da Cultura, o futuro Museu de Arte Sacra está finalmente concluído. Contudo ainda não é conhecida a data de abertura, pois falta percorrer algumas etapas essenciais para que tal possa acontecer.

O próximo passo será a entrega do edifício à Diocese da Guarda, embora se desconheça quando isso poderá acontecer. Joaquim Valente diz que a cedência está para «breve», pois considera existir «sintonia completa entre a autarquia e a Diocese». Para o autarca, o museu é uma obra «bastante importante para a região e para a sua economia, pois é uma mais-valia em termos de turismo patrimonial, histórico e religioso». De resto, revela ter havido «um acerto de menos 100 mil euros», no orçamento inicialmente previsto para as obras. Sobre a inauguração do espaço, o edil declara que «será a curto prazo, mas não há data definida». Por sua vez, o cónego Eugénio da Cunha Sério, da Comissão de Arte Sacra da Diocese da Guarda, garante «não estar para breve» o acto solene no museu, até porque ainda falta fazer o «levantamento de espólio da região, através da realização de um inventário das peças, de forma a saber-se quais integrarão o museu».

Uma tarefa que está actualmente em curso, coordenada pela Comissão Diocesana de Arte Sacra. De acordo com o padre Francisco Vilar, esse levantamento pode vir a ser «útil» para o futuro museu, ainda que essa não seja a sua principal razão. O propósito dessa iniciativa é «ter conhecimento do que existe» em termos de património religioso, em consonância com as recomendações do Vaticano, «desde há, sensivelmente, 15 anos», e, a nível nacional, da Comissão Episcopal Portuguesa e da Comissão Nacional de Arte Sacra. Trata-se de um projecto onde «ainda há bastante por fazer», refere Francisco Vilar, já que «nem 50 por cento do levantamento está feito» numa Diocese da Guarda com cerca de 360 paróquias. Pelo que essa tarefa vai prolongar-se ainda por «alguns meses». O projecto conta actualmente com a colaboração de Joana Pereira, técnica licenciada em História de Arte, que, no entanto, não quis prestar declarações sobre o assunto.

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