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Hotel Termal do Cró concluído no final de 2013

Lançamento da primeira pedra da unidade de quatro estrelas decorreu no sábado

O Hotel Termal do Cró, no concelho do Sabugal, deverá ficar concluído em dezembro do próximo ano. A unidade hoteleira será construída ao lado do renovado balneário termal, com os dois edifícios a ficarem interligados, e representa um investimento de cerca de três milhões de euros que tem comparticipação comunitária de perto de 2,2 milhões. A cerimónia de lançamento da primeira pedra ocorreu no passado sábado e contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional e do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Ultrapassadas algumas questões burocráticas, as obras do hotel, localizado na freguesia de Rapoula do Côa, deverão arrancar em força ainda durante o mês de janeiro e o projeto é promovido pela sociedade “Natura Empreendimento”, que já está a gerir as termas desde agosto. Para o presidente da Câmara do Sabugal, o lançamento da primeira pedra representa «tornar realidade o sonho de ter neste local uma verdadeira estância termal com todas as comodidades e ofertas de serviços de saúde e bem estar», considerando que as Caldas do Cró «estão a ganhar o folgo de outrora» e que o complexo «já é um farol de desenvolvimento do nosso concelho, mas queremos mais». António Robalo realçou que «queremos juntar um conjunto de complementaridades ao balneário para enriquecermos e qualificarmos a oferta», daí considerar que esta obra vai ser uma «enorme mais-valia para este complexo e virá com certeza ajudar a criar outras dinâmicas e a perspetivar outros projetos».

O edil explicou que, após a conclusão do balneário, a Câmara encetou um processo de procura de um promotor privado para a gestão do balneário e construção de serviços complementares de alojamento, num concurso público ganho pela Natura Empreendimento, tendo a concessão a duração de 20 anos com a «possibilidade de ser ampliada por mais 10». O secretário de Estado Adjunto da Economia elogiou «o espírito do empreendedorismo, porque investir em momentos como este é um ato de coragem, mas também de confiança no país». Almeida Henriques enalteceu que a construção do Hotel Rural do Cró será «também uma forma de criar aqui um destino num sítio onde já existem umas termas com boa capacidade em termos de trabalho». O Hotel Cró & Spa terá quatro estrelas, 30 quartos (24 duplos, dois duplos superiores e quatro suites), dispondo ainda de um auditório.

O administrador da empresa concessionária adiantou que o projeto «na totalidade» vai permitir a criação de 49 postos de trabalho diretos, sendo o hotel um «complemento» do balneário termal e só «possível porque é financiado por fundos comunitários». Paulo Martins acredita que «no próximo ano, por esta altura, estaremos a inaugurar a unidade, vamos lutar para isso e penso que o vamos conseguir». O empresário sustenta que o hotel é um «complemento grande para as Termas, porque vai permitir trazer uma série de pessoas que pelo facto de se deslocarem e com o custo das portagens, fica-lhes mais económico e seguro ficarem no hotel onde terão um tratamento muito mais completo».

Hotel de Longroiva também deve arrancar em janeiro

Depois de algum impasse, também o Hotel Termal de Longroiva deverá começar a ser construído já no início de 2013. O empreendimento também vai ficar a cargo da Natura Empreendimento e Paulo Martins explicou a O INTERIOR que, «felizmente, houve um entendimento entre a população, a Junta, a Câmara da Mêda e nós próprios».

O administrador indicou que «estamos a formalizar agora a cedência dos terrenos para a empresa» que deverá ficar concluída esta semana e, de seguida, «estaremos também a assinar os acordos com a Turismo de Portugal para o desenvolvimento do Hotel», sendo que o objetivo é «fazer o lançamento da primeira pedra já no mês de janeiro». Esta unidade hoteleira terá 46 quartos, capacidade para acolher cerca de 100 pessoas e representa um investimento de 4,8 milhões de euros que deverá ficar concluído dentro de 18 meses. Trata-se de um hotel «lindíssimo» com uma «qualidade extraordinária» e que apresenta uma «dificuldade acrescida» por ser um edifício «muito esticado».

Ricardo Cordeiro Almeida Henriques defendeu que investir em momentos como este é um ato de «coragem» e de «confiança no país»

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