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Hospitais devem ser mais rápidos a identificar bactérias

Para reduzir o nível de incerteza na prescrição de antibióticos, e assim as resistências das bactérias a estes fármacos, um grupo de peritos recomenda que sejam criadas condições nos hospitais (onde as infeções são mais graves, os antibióticos têm um espectro mais vasto e os riscos de resistência são maiores), para facilitar a caracterização das infeções. De acordo com o “Expresso”, é pedido que se atue para «aperfeiçoar a logística interna, de modo a encurtar os períodos de tempo despendido entre a terapêutica empírica e a terapêutica dirigida». Por exemplo, optando por métodos de diagnóstico mais rápidos, mas, claro, mais caros.

Já se sabe que qualquer antibiótico é para tomar até ao fim, para garantir que o tratamento surte efeito e evitar que o invasor sobreviva, tornando-se resistente ao que era suposto matá-lo. Mas, e se o medicamento receitado não for o mais correto para a bactéria específica que causou a doença?

É suposto o médico saber que antibiótico prescrever, mas sem uma análise que identifique o agente só lhe resta arriscar, pois o doente não pode esperar dois ou três dias, na melhor das hipóteses, pelo resultado. Algumas vezes o clínico acerta, outras não.

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