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Habitantes e autarcas invadiram agência da CGD

Almeida

Cerca de 200 habitantes e autarcas de Almeida invadiram a agência local da CGD na tarde da passada quarta-feira em protesto contra o fecho anunciado daquele balcão. A contestação terminou ao princípio da noite após a garantia de diálogo por parte da administração do banco público.

Um dos participantes foi o vice-presidente da Câmara, José Alberto Morgado, que disse aos jornalistas que os manifestantes abandonaram o local porque estava prevista para ontem uma reunião da autarquia com a administração da CGD, em Lisboa. «Há a garantia dos serviços estarem abertos até terça-feira», acrescentou o autarca, adiantando que o protesto pacífico aconteceu porque o município tinha «a garantia de que os serviços permaneceriam abertos» mas, «na prática, não era bem assim, porque punham só a parte informática e as máquinas (ATM e ATF) a funcionar». O caso do fecho deste balcão do banco público está a ser acompanhado «de perto» pelo Presidente da República. Na abertura da FIT, na Guarda, na passada sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa esteve no stand de Almeida onde revelou que tem recebido cartas de habitantes e da Junta de Freguesia e ter sido contactado pela autarquia. «Estou naturalmente a compreender o estado de espírito que ali existe. Vamos ver o que é possível sair da reunião de terça-feira [anteontem]», acrescentou.

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