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Gouveia diz adeus ao título

Derrota tangencial em Foz Côa foi fatal para a equipa de Francisco Cipriano

Ao perder em Foz Côa, com uma equipa do fundo da tabela, o Desportivo de Gouveia ficou sem qualquer hipótese de ainda poder discutir o titulo de campeão distrital da Guarda. Sabendo que só a vitória lhe interessava, a formação da “cidade-jardim” entrou bem no jogo, com nítida disposição atacante.

Desta forma, aos 11’, Rebelo deu o primeiro sinal de perigo num lance em que, depois de ultrapassar dois adversários, fez um cruzamento/remate que levou a bola a passar junto ao poste. Dois minutos volvidos, o mesmo jogador voltou a protagonizar nova jogada de perigo. Descaído sobre o flanco direito, Rebelo entrou na área contrária, sendo tocado por um defensor, mas o árbitro deu a lei da vantagem uma vez que a bola sobrou para outro jogador gouveense que atirou ao lado. Apesar deste domínio inicial, coube ao Foz Côa inaugurar o marcador aos 19’. O lance começou numa desatenção dos centrais gouveenses que permitiram que Andrew ficasse com a bola e em posição privilegiada. À saída de Miranda, o fozcoense não deu hipóteses e atirou para o fundo da baliza. Alguns minutos depois, Francisco Cipriano mexeu na equipa e trocou o defesa Mauro Ventura pelo avançado Filipe I. E foi precisamente o jovem atacante que, a dois minutos do intervalo, criou uma excelente situação para repor a igualdade, só que o guarda-redes Valter opôs-se bem com uma grande defesa.

No recomeço, o Desportivo ainda deu mostras de querer alterar o rumo dos acontecimentos, mas voltou a ser a equipa da casa a marcar na sequência de mais um erro da defensiva visitante. Quim Teixeira não conseguiu interceptar uma bola metida na intermediária gouveense e permitiu que Lúcio atirasse para o fundo da baliza. As coisas ficaram ainda mais complicadas para o Gouveia e obrigaram o treinador a mexer novamente na equipa, tirando Nicolau, e pouco depois Mauro Cruz, para fazer entrar Márito e Mauro Gonçalves. Consequência, ou não, dessas alterações, a verdade é que o Desportivo conseguiu reduzir aos 65’, após um excelente lance de Patrício que ofereceu o golo a Branquinho. Os gouveenses voltaram a sonhar, até porque ainda faltavam 25 minutos para o apito final, contudo, durante esse período, o Foz Côa mostrou-se uma equipa bastante coesa, não permitindo que a turma serrana voltasse a marcar. No final, era natural o desalento dos gouveenses já que baixaram ao terceiro lugar e ficaram definitivamente afastados da luta pelo título. A equipa de arbitragem, apesar de ter cometido alguns erros, não teve influência no resultado final.

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