Os 15 professores e funcionários do Externato de Nossa Senhora de Fátima continuam sem saber qual será o seu futuro, pois apesar de já ter sido criada uma empresa que pode dar continuidade ao contrato de associação com o Ministério, tanto a tutela como a Direção Geral da Educação tardam em validar a solução.
Na reunião realizada no mês passado, o diretor geral da Educação admitiu que, mediante determinadas condições, a criação de uma nova empresa permitiria a incorporação dos docentes e trabalhadores da instituição e, ao mesmo tempo, garantia que os alunos continuassem a ter aulas naquele estabelecimento. Por isso, o presidente do município não compreende a demora na resposta: «O tempo urge e estamos preocupados. Nem o Ministério definiu, nem a empresa nova está a trabalhar. Há aqui uma pendência incompreensível», lamenta José Manuel Biscaia. O autarca salienta que os professores continuam a lecionar mas com o «pressuposto» de que irão continuar na nova empresa. «Até lá estão em sobressalto, o que é compreensível, e os alunos acabam por “pagar” por isso», acrescenta o edil, que pede uma resposta célere do Ministério: «Ou estabelece um contrato de associação com a nova empresa, o que, para nós, é a melhor solução, ou então encontra outra solução para os alunos», afirma o presidente da Câmara de Manteigas.
