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Frexes recandidata-se no Fundão

Para o autarca social-democrata, é «absolutamente vital e essencial» continuar a obra iniciada em 2001

Há muito que era conhecida a vontade de Manuel Frexes voltar a candidatar-se à Câmara do Fundão, mas o anúncio oficial apenas ocorreu no último sábado durante o jantar de comemoração dos três anos do primeiro mandato. «A situação que considero mais perigosa e trágica era se o rumo que traçámos para o Fundão recuasse. É absolutamente vital e essencial continuar a obra», salientou o autarca social-democrata perante cerca de 600 pessoas, entre as quais o edil covilhanense Carlos Pinto, Alçada Rosa (vice-presidente da Câmara da Covilhã), Maria Manuel Costa (Governadora Civil de Castelo Branco), Fernando Jorge (presidente da distrital do PSD) e o secretário de Estado da Saúde, Patinha Antão.

«Poderia ter integrado as listas à Assembleia da Republica, mas o meu compromisso é com o Fundão e não posso estar em dois lados», justificou Frexes, que foi recebido com fogo de artifício. Para o próximo mandato, o actual executivo social-democrata vai apostar «na qualidade e qualificação profissional» para que o concelho possa ser um «local privilegiado» na inserção de pessoas e evitar a desertificação, adiantou. Mas, por enquanto, Manuel Frexes quer continuar a «mudar» o concelho. «Quando chegámos a Câmara em 2002, o concelho estava nos últimos lugares. Foi preciso quebrar hábitos e criar reformas para pensar estruturalmente no nosso concelho. E é em nome dessa mudança que estou cá», adiantou o presidente, recordando que o seu executivo «fez mais pelo Fundão em três anos do que os socialistas em 14», exemplificando com a aquisição de imóveis «num valor superior a cinco milhões de euros» e investimentos «de mais de 25 milhões de euros» nas freguesias em obras estruturais, como saneamento, abastecimento de água, requalificação urbana, infraestruturas desportivas e acessibilidades.

«Muito mais do que no passado», constatou, relembrando também a aposta na promoção dos produtos da região, na instalação da Escola Superior de Turismo e na transformação da antiga Casa da Moagem num centro de artes. «Hoje, mais do que nunca, o Fundão acredita em si próprio e tem esperança e confiança no futuro», rematou o autarca. De resto, a mudança do Fundão é um facto assente para as dezenas de entrevistados num “filme-inquérito” sobre o executivo camarário, bem como para os presentes na sala. «Não há canto nem recanto que a Câmara do Fundão não tenha mexido», salientou Luís Gavinhos, vice-presidente da Assembleia Municipal. Já Rogério Palmeiro, presidente da JSD Fundão, considera a actual equipa camarária «o nosso Euromilhões».

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