Em jogo dos quartos-de-final da Taça de Honra da Associação de Futebol da Guarda, o Sporting Clube Gonçalense, que milita na IIª Divisão, recebeu o Foz Côa, num jogo onde o bom futebol esteve ausente.
Sendo as duas equipas de divisões diferentes, eram muitos aqueles que acreditavam numa derrota pesada para os locais, pois o mau-estar entre treinador e adeptos era notório. Desde o apito inicial que as duas formações procuraram as redes adversárias, sem que no entanto o golo aparecesse. Foram várias as ocasiões de perigo para ambas as equipas, num jogo órfão de jogadas bem delineadas e de bons momentos de futebol. Já em tempo de compensação e antes do intervalo, o árbitro assistente Miguel Pereira teve influência no primeiro golo do encontro, pois errou ao assinalar mal um lançamento de linha lateral a favor do Foz Côa do qual resultou um canto em que Bruno Coutinho, de cabeça, inaugurou o marcador. O árbitro assistente foi muito contestado, tanto por adeptos, como pelos atletas da casa, pois quem sabe se o resultado final não poderia ser outro.
Se as coisas já corriam mal para os comandados de Jorge Tenda, pior ficaram quando Bruno tentou desviar a trajetória da bola, mas foi infeliz e introduziu-a na própria baliza, aumentando a vantagem do Foz Côa. Os gonçalenses não baixaram os braços e procuraram reduzir o marcador, sem consequências. A ganhar, a formação da capital das amendoeiras geriu o encontro sem dificuldades e protagonizou a melhor jogada do encontro aos 84’. Telmo ultrapassou alguns adversários e rematou forte e colocado para fazer o terceiro golo dos fozcoenses, orientados por Valter. Para a história do jogo ficou registada a vitória dos visitantes e o erro do árbitro assistente Miguel Pereira, que, quanto a nós, teve no lance atrás descrito influência no resultado.
José Ambrósio
