O Souropires entrou em força e logo aos dois minutos podia ter inaugurado o marcador, com Beto a desperdiçar um precioso passe de Artur. O Foz Côa percebeu a mensagem e estruturou um futebol solto, corrido e coeso que, aos 13’, podia ter dado golo com Miguel a não se entender com Anderson, que fez um passe magistral. Até ao final do primeiro tempo não houve golos, muito por culpa da boa estrutura da defesa dos visitantes e também do inexistente meio-campo dos homens da casa.
Na segunda parte, Camilo, que esteve em tarde sim, aproveitou um bom passe para fazer golo. Os visitantes reclamaram fora-de-jogo, mas, em nosso entender, quem estava em posição ilegal, mas não interferiu na jogada, era Paulo Alves, pelo que o golo foi obtido de forma correcta. Dois minutos depois o mesmo Camilo marcou de novo, aproveitando uma descida à linha de Fernando Koffy, que cruzou de forma irrepreensível. O Foz Côa beneficiou de uma grande penalidade ao minuto 70, após Fernando tocar David na grande área. Guerra – excelente desempenho durante todo o jogo – marcou para os visitantes, que ganharam ânimo e fôlego. E tiveram o empate nas mãos aos 84’, mas Andrew, de cabeça, desperdiçou uma bela oportunidade de golo, um “castigo” imerecido para um jogador atento e incansável. Trabalho exemplar de João Adónis, que não mostrou cartões, mas que poderia ter sido excelente não fosse o auxiliar João Gaspar ter estado deveras “distraído”.
Amadeu Araújo/www.radioelmo.com
