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Fábrica da Renault na Guarda foi inaugurada há 50 anos

Assinalam-se hoje os 50 anos da inauguração oficial da Fábrica da Renault na Guarda. Foi a 2 de junho de 1964 que o então presidente da República, Américo Tomás, veio à cidade inaugurar a unidade que começou a laborar no início desse ano. Para assinalar a data, o jornal O INTERIOR e a RTP falaram com antigos trabalhadores e apresentam reportagens sobre a relevância das Indústrias Lusitanas Renault na cidade e na região. Hoje vai poder ver em www.ointerior.tv uma reportagem sobre a efeméride e na edição impressa semanal de O INTERIOR vai poder ler várias peças sobre a matéria. Quanto à RTP, vai exibir uma notícia sobre o assunto no Jornal da Tarde a partir das 13 horas e no Portugal em Direto, a partir das 18 horas. Também pode ser ouvida uma reportagem na Antena 1 a partir das 13h15.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Ver a Guarda com a antiga fábrica da Renault e nos dias de hoje, é certo que muitos anos passaram e que, afinal de contas, em vez de termos ganho perdemos em toda a linha. Noutro tempo em que não tínhamos as autoestradas que nos ligavam à Europa a Lisboa em poucas horas e conseguimos ter na Guarda uma fábrica a nível mundial. (…) Outras apareceram mas nunca com o mesmo carisma. Temos agora a de Vale de Estrela e não sabemos por quantos anos, pois as medidas do Governo com tantos impostos vai matando o tecido empresarial e estas são obrigadas a deslocarem-se para outros países mais atrativos. Perdeu a Guarda e todos nós, o que fica é a nostalgia do tempo em que a Guarda impunha dinamismo através dos seus habitantes, colocando uma marca de distinção elevada mas que, por falta de visão estratégica e negociatas menos claras, deixamos fugir uma das melhores que a Guarda já teve no passado. Hoje, com as condições que temos não nos conseguimos impor, hoje, com o parque industrial, não conseguimos atrair para esta região algo parecido. Faz falta um plano na Câmara que actue diferente e que vá ao centro das grandes questões. Isto exige sacrifício e muito trabalho. Atrair empresas de renome implica uma atitude diferente dos órgãos locais, com medidas extraordinárias e, acima de tudo, muita persistência. Temos de ser carraças, temos de bater o pé e exigir aquilo a que temos direito para os guardenses. A Guarda precisa de dinamismo intelectual e muita ação! Caso contrário perdemo-nos no tempo e seremos uma aldeia em poucos anos.
 

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