«Chegou a hora de fazer o que não foi feito» na freguesia da Guarda e quem o diz é o candidato do PS à Junta.
Fábio Pinto apresentou a sua lista e propostas na sexta-feira, no Paço da Cultura, onde sublinhou que «é urgente uma Junta de Freguesia a sério». Para o jovem cabeça-de-lista, o mandato da maioria PSD pautou-se pela «ausência, falta de protagonismo, de trabalho, de ação e de confiança». «Hoje, a Junta da Guarda está escondida atrás das decisões e das vontades da Câmara», criticou. Entre as suas propostas, o socialista tenciona organizar assembleias de freguesia nos diferentes bairros «para estar mais perto» dos guardenses porque o lugar da Junta «é na rua, ao lado das pessoas». E também assumir a gestão do Parque Urbano do Rio Diz, através de um protocolo a celebrar com a Câmara, para evitar a degradação daquele espaço de lazer. «Se não houvesse eleições ninguém duvida que o parque urbano continuaria a deteriorar-se», afirmou Fábio Pinto, perante cerca de uma centena de apoiantes, entre os quais Eduardo Brito e demais candidatos à Câmara, o presidente da Federação António Saraiva.
O candidato quer criar um Conselho Consultivo da Freguesia em que terão assento todos os agentes e parceiros da freguesia e que emitirá um parecer para a Assembleia de Freguesia. Fábio Pinto propõe-se ainda reabilitar o mercado de S. Miguel, promover festivais gastronómicos e criar um passaporte turístico que garante descontos em monumentos, espetáculos, restaurantes e comércio local. De Ivan Gonçalves, presidente da JS e deputado na Assembleia da República, Fábio Pinto recebeu o melhor elogio da noite. «Ele faz política pelos motivos certos, é uma pessoa bem intencionada», disse o dirigente nacional.