P – Como encara o facto de ter sido escolhido para presidir ao Conselho Geral da UBI?
R – É uma honra pela qual estou reconhecido.
P – Quais são as principais competências do Conselho Geral?
R – Cabe ao Conselho Geral eleger o seu presidente, aprovar o regimento e as alterações dos Estatutos da UBI, bem como organizar o procedimento de eleição e eleger o reitor. Compete-lhe também apreciar os actos do reitor e do Conselho de Gestão, propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da universidade, desempenhar as demais funções previstas na lei ou nos estatutos e nomear o Provedor do Estudante. Sob proposta do reitor, compete ainda ao Conselho Geral aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de acção para o quadriénio do mandato do reitor, as linhas gerais de orientação da UBI no plano científico, pedagógico e patrimonial, assim como criar, transformar ou extinguir unidades, sub-unidades orgânicas e centros. No mesmo sentido, aprovar os planos anuais de actividades e apreciar o relatório anual da UBI, a proposta de orçamento e as contas anuais consolidadas, acompanhadas de parecer do fiscal único. Por último, fixar as propinas, propor ou autorizar, conforme disposto na lei, a aquisição ou alienação de património imobiliário, bem como as operações de crédito e pronunciar-se sobre os restantes assuntos que lhe forem apresentados pelo reitor.
P – Qual será a primeira tarefa do órgão a que preside?
R – Foi a eleição do presidente, que teve lugar logo na primeira reunião, realizada no passado dia 10. A segunda tarefa é a definição dos procedimentos para a eleição do reitor. Espero que este assunto fique decidido na próxima reunião, agendada para hoje. A terceira tarefa é a aprovação do regimento do Conselho Geral e a quarta a nomeação do Provedor do Estudante e definir o regulamento da sua actuação.
P – Quando prevê que o processo eleitoral do novo reitor possa estar concluído?
R – Espero que o processo do novo reitor possa estar concluído em Abril, se possível ainda na primeira quinzena.
P – Como vê o desenvolvimento da UBI nos últimos anos e o seu futuro?
R – O que conheço da UBI é, sobretudo, o ensino e a investigação no domínio da engenharia electrotécnica, sobretudo no que respeita às telecomunicações. Neste campo, não tenho dúvidas em afirmar que a UBI tem vindo a fazer progressos assinaláveis.
