O caracter endógeno da Raia diferencia-a do resto da região. Com uma gastronomia rica, um vasto património – de que a pouco promovida Rota dos Castelos da raia é apenas uma parte -, tradição e cultura.
Ir à Raia, em agosto, é conviver com a intensidade de um povo que se reencontra, dos emigrantes que regressam e abraçam a memória, de gente que partiu mas nunca deixou a sua terra, de um povo que armazena os dias de festa como pulmão para um ano de distância.
Ir à Raia em agosto é viver a alegria e o frenesim das festas populares. É calcorrear uma paisagem surpreendente e descobrir um Portugal diferente onde a tradição se afirma. E onde a festa brava convive com as raízes tradicionais.
Ir á Raia em agosto é participar no desconhecido. É madrugar par o “desencerro” e esperar pelos touros. É ir à “praça” e viver as Capeias. É parar no tempo e procurar uma sombra enquanto o Forcão comanda o ritmo das estocadas da festa.
Ir à Raia em agosto… é recordação e saudade. É partir…e é regressar. Sempre.
