Ao abrigo do direito de resposta passo a responder a um conjunto de acusações falsas sem qualquer fundamento escritas no Jornal “O Interior”, na última edição, n.º 374, de 22 de Fevereiro, onde fui pessoalmente atacado em 2 secções diferentes do Jornal, numa só mesma edição, o que é obra. No editorial de Luís Baptista Martins, é dado a entender que arranjei um ” tacho” e que ando a distribuir “tachos” aos amigos. Na secção fio da navalha acusado de não olhar a meios para promover a minha candidatura à Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG) e, finalmente, “no que dizem os gestores” estão presentes imprecisões graves que desvirtuam completamente o que foi dito. Além disso, num outro artigo é dito que a ACG não está a ser clara na divulgação de valores financeiros;
Facto n.º 1 – O Sr. Luís Baptista Martins foi o candidato derrotado à ACG há nove anos atrás contra o actual Presidente, o Eng. Jorge Godinho, o que torna impossível a exibição ou publicação de qualquer comentário ou opinião com a isenção que um orgão de comunicação social deve ter;
Facto n.º 2 – O Sr. Luís Baptista Martins tem tido contactos e aproximações públicas à candidatura de outra lista opositora, tendo tido várias reuniões nesse sentido, mais uma razão para não haver isenção;
Facto n.º 3 – Alguma vez este Jornal perguntou à direcção da ACG os critérios utilizados na selecção dos Gestores de Centros Urbanos? Alguma vez o quis saber? Se não o fez como pode vir colocar em causa uma coisa que não conhece? É uma boa prática jornalística informar com isenção e com seriedade, sendo para isso necessário conhecer os factos, perguntar, informar-se para informar;
Facto n.º 4 – Sobre Paulo Manuel. Trabalho desde os 14 anos de idade, fiz Licenciatura e Mestrado com distinção, sou docente no Instituto Politécnico da Guarda, onde entrei por concurso público, fui convidado para docente na Universidade Católica Portuguesa, sou empresário, um dos casos de sucesso de jovens empresários desta região, homem do comércio também, e tenho experiência associativa como Vice-Presidente da ACG. Como é que um homem que gosta de trabalhar como eu pode ser acusado de tachista? Nunca vivi à sombra de nomeações políticas, nem nunca precisei de quaisquer favores para ser um homem respeitado, senão a minha grande capacidade de trabalho;
Facto n.º 5 – Fui proposto pela Direcção da ACG (decisão na qual não participei), eleita de forma legítima pelos seus associados, para Director Executivo da Agência de Almeida, o que aceitei. Aliás existem vários Gestores de Centros Urbanos pelo país fora que são oriundos de Associações Comerciais e que ninguém questiona, antes pelo contrário, a experiência nas dinâmicas comerciais é também aqui uma mais valia;
(…)
Facto n.º 7 – É completa mentira que Paulo Manuel tenha andado a distribuir Cds a jornalistas sobre acções da ACG. O que a ACG fez, e sempre fará, foi distribuir material informativo sobre o que faz e quando o faz, numa sessão de apresentação das Agências. A ACG distribuiu a todos os presentes um conjunto de folhetos informativos sobre os quatro concelhos, desdobráveis, press release e um CD onde havia fotos relacionadas com actividades da ACG, uma vez tratar-se de mais um conjunto de iniciativas da Associação em conjunto com as Câmaras Municipais;
Facto n.º 8 – Sou acusado de aparecer em actos públicos da ACG, como é possível? Se sempre o fiz como Vice-Presidente da Direcção Actual? Se trabalho nesta Direcção porque é que hei-de virar toupeira, se tenho mérito pelo trabalho desenvolvido?
Facto n.º 9 – Como é que os outros jornais sabem dos valores envolvidos nas Agências de Promoção e O Interior diz que não? Que a ACG sonegou essa informação? Não sendo um processo claro? Como é possível? Quem não quer ver é porque não quer informar.
Face ao exposto está demonstrada a falta de isenção do jornal O Interior. Sobre o mérito de a ACG ter sido a Associação Comercial do país que conseguiu aprovar mais Agências na primeira fase, isso O Interior não refere, como também não refere que as Agências aprovadas para os centros urbanos dos concelhos de Almeida, Fornos e Manteigas são das mais pequenas do país (o que ainda tornou mais difícil a sua aprovação). Resta esta reflexão, que interesses estarei a colocar para tão violento ataque?
Informo também que irei recorrer aos tribunais com uma queixa-crime de difamação contra o Sr. Luís Baptista Martins.
Paulo Sérgio Manuel
N.D.: (A carta do Sr. Paulo Manuel é muito maior que os textos que lhe dão origem – mais do dobro -, pelo que houve necessidade de cortar algumas palavras sobre terceiras pessoas, mas nada sobre a “defesa” do vice-presidente da ACG a uma suposta difamação).
– Em Tribunal será possível clarificar os métodos de selecção dos “gestores” das Agências de Promoção, graças até aos meios de que dispõe o Ministério Público, para que a opinião pública possa ser cabalmente esclarecida.
LBM