O Museu da Guarda vai passar a ser gerido pela Direção Regional de Cultura do Centro, de acordo com a orgânica da nova Direção-geral do Património Cultural (DGPC), aprovada no último Conselho de Ministros.
Com esta alteração – o equipamento dependia do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), o Governo quer «tornar eficiente e racional a utilização dos recursos públicos e, por outro lado, o cumprimento dos objetivos de redução da despesa pública a que o país está vinculado» através do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC). A reorganização abrange 15 museus espalhados pelo país, tendo a Associação Portuguesa de Museologia (APOM) pedido «estabilidade e motivação» para as equipas que trabalham na rede nacional de museus. «Esta pode ser uma solução, mas tem de ser vigiada, para conhecer os seus impactos positivos e negativos. As DRC, para coordenar um número tão vasto de museus, devem ter condições para o fazer, nomeadamente pessoas com bons conhecimentos do que é um museu e qual a sua missão», declarou João Neto. O presidente da APOM revelou que a associação vai pedir audiências ao diretor-geral do Património Cultural, Elísio Summavielle, e aos responsáveis pelas DRC, para apurar como vai este processo decorrer na prática.