O desemprego na Europa comunitária deverá continuar a aumentar, e Portugal é um dos países que mais preocupa a Comissão Europeia, segundo um relatório sobre o mercado de trabalho na Europa hoje divulgado em Bruxelas.
O documento, referente a julho, refere que em Portugal, Holanda, Grécia, Itália e Chipre as perspectivas de emprego para os próximos meses são mais negativas, e as expectativas dos cidadãos nesta matéria são mais pessimistas.
O mesmo relatório mostra também que o número de desempregados na União Europeia continuou a subir em maio, atingindo os 24,8 milhões, 17,5 milhões dos quais na zona euro, o que constitui um novo recorde. É também apontada a disparidade entre os números por Estado-membro, inclusive no desemprego jovem, parâmetro em que a Alemanha, a Áustria ou a Holanda registaram valores abaixo dos 10 por cento, ao passo que na Espanha e na Grécia, um em cada dois jovens não tem emprego.
Em Portugal, a taxa de desemprego permaneceu nos 15,2 por cento em maio, valor idêntico ao de abril, segundo os dados mais recentes do Eurostat. Já na UE e na zona euro, o número de desempregados subiu uma décima, para 10,3 e 11,1 por cento, respetivamente.
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