Prometia muito o “derby” entre Teixosense e Cariense, num encontro que colocou frente-a-frente o quinto e o segundo da tabela da Iª Divisão Distrital de Castelo Branco, duas equipas que ainda não conheciam o sabor da derrota. A partida começou com Ricardo, aos 8’, a tentar a sua sorte de longe, mas o remate saiu por cima da barra.
Respondeu a formação da casa, que criou o primeiro lance de golo aos 12’. Canto na direita, a bola foi direitinha à baliza, só que Canário salvou quando já se gritava golo. Tudo indicava que o espectáculo ia ser bom, mas depois deste lance nada mais de importante se registou até ao final da primeira parte. Apenas muita luta e pouco futebol, com o Cariense a ter muitas dificuldades para impor o seu futebol. No segundo tempo foi o Teixosense que entrou melhor e empurrou os visitantes para junto da sua área. Surgiram então dois lances de perigo. Primeiro, num remate de longe de Patrick, que Canário defendeu para canto. Na sequência, foi Chasqueira que, em posição frontal, tentou o remate, mas o chuto saiu muito torto e por cima. A partir destas jogadas de algum perigo por parte da equipa da casa, o futebol desapareceu do Maia Campos e durante quase meia hora não houve lances de perigo junto às balizas.
Apesar das alterações introduzidas por Paulo Serra, o Cariense esteve apático no ataque e não conseguiu criar um único lance de perigo durante todo o encontro. Fraca produtividade de uma equipa que era vice-líder. Já ao cair do pano surgiu a melhor ocasião de todo o jogo para os homens da casa. Tiago teve nos pés a oportunidade para desfazer o nulo, fez tudo bem, mas surgiu Gonçalo a evitar que o esférico entrasse na baliza segurando o empate final. Capelas, treinador do Teixosense, considerou o resultado «justo» e afirmou que a sua equipa fez mais um «jogo tremendo». Já Paulo Serra, técnico do Cariense, felicitou os seus jogadores pela «entrega demonstrada» durante o encontro, apesar da equipa se ter mostrado «algo nervosa».
