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Delphi quer consolidar produção em Castelo Branco e na Guarda

Proximidade das fábricas da Beira Interior é factor competitivo, afirma a empresa

A «forte redução» da actividade da fábrica de cablagens do Linhó terá obrigado a Delphi a encerrar aquela unidade e a consolidar a produção em Castelo Branco e Guarda, adianta um comunicado da empresa. A fábrica fechou ontem, sendo que os cerca de 300 trabalhadores foram confrontados com cartas de rescisão ou a garantia do posto de trabalho nas restantes unidades do grupo em Portugal.

No comunicado, a Delphi garante que vai «disponibilizar para os trabalhadores directos efectivos» da unidade do Linhó «um emprego alternativo» nas fábricas de Castelo Branco, Guarda e Seixal, «de acordo com as disponibilidades» de cada uma delas. «Esta é a solução possível para garantir a manutenção da actividade de cablagens da Delphi em Portugal», revela a empresa, explicando que a razão de encerramento da fábrica do Linhó «é justificada por razões de optimização da estrutura produtiva existente». A proximidade das fábricas de Castelo Branco e Guarda permitirá a optimização logística e uma série de sinergias, assegurando «uma melhor competitividade para esta actividade em Portugal», justifica a empresa. «Esta não é uma situação fácil», refere o documento, onde a empresa assegura a sua disponibilidade «para tentar minorar o impacto negativo» do encerramento da fábrica, propondo-se a encontrar «soluções que suportem os trabalhadores afectados por esta situação». A fábrica de cablagens do Linhó é uma das cinco unidades da Delphi em Portugal, mas nas restantes (Seixal, Guarda, Castelo Branco e Braga) não há relato de situações semelhantes.

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