Serve a presente missiva para denunciar uma situação que se vem prolongando há alguns anos e que ocorre numa das urbanizações localizadas no centro da cidade da Guarda e se diz ser de “luxo”.
Fartos de esperar, um grupo de moradores da Urbanização dos Castelos Velhos, enviou várias petições à Câmara Municipal da Guarda, onde solicitavam à autarquia para que procedesse ao arranjo da rua, uma vez que já não é admissível ter nos nosssos dias uma artéria no centro da cidade e inserida numa urbanização nova, ainda em terra e cheia de buracos. Situação que causa enormes transtornos aos residentes, quer no que se refere às lamas e buracos que ali se formam durante o Inverno, quer ainda durante o Verão à quantidade de pó que entra nas habitações, obrigando estes a manter as janelas fechadas.
Ora, o caso em apreço não recolhe certamente um parecer favorável de uma boa higiene e salubridade públicas.
Na resposta à ultima petição enviada em 7 de setembro de 2003, a Câmara Municipal comunicou que se encontrava concluído o projecto para a requalificação urbana da artéria, não tendo sido lançado o respectivo concurso por falta de cabimentação orçamental, no entanto a referida obra estava já incluída no orçamento para o ano de 2004.
Porém, passou o ano de 2004 sem que houvesse vestigios de qualquer obra.
Posteriormente foi-nos referido que a obra iria iniciar-se durante o Verão de 2005.
Passado o Verão, foram-nos dadas garantias de que a execução da obra havia sido entregue ao empreiteiro.
Estamos já em finais de 2005 e tudo continua na mesma.
Estamos fartos de promessas vãs. Já passaram mais de 7 anos sem que tenha sido solucionado o problema.
É uma VERGONHA que nos nossos dias, uma artéria do centro da cidade se encontre nestas condições, quando todas as aldeias do concelho já têm as ruas asfaltadas.
É inadmissível que entre tantas obras de requalificação a decorrer na cidade, só se pense naquelas que podem dar votos.
Conforme se poderá verificar pelas fotos, o arruamento encontra-se neste estado, mais parecendo uma rua de um qualquer país do terceiro mundo.
Irene Miguel, Guarda
