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Covilhã “abraça” projeto Re-food

Primeiras famílias carenciadas da cidade poderão começar a ser apoiadas em fevereiro de 2015

Com a “reunião sementeira” no final de maio, o núcleo Re-food Covilhã, formalizado em outubro com a Associação Re-food 4 Good, já tem o seu centro de atividade na Rua Capitão Alves Roçada, no centro histórico da cidade. Prevê-se que possa entrar em funcionamento até ao final de janeiro de 2015. A coordenadora Marta Alçada acredita que nesse momento o projeto vai dar um salto na conquista de mais voluntários, mas sublinha que o crescimento do projeto assenta na responsabilidade.

O projeto Re-food pretende evitar desperdício de alimentos em perfeitas condições de consumo e fazer a sua distribuição por famílias que necessitam de apoio. Para tal, na Covilhã já foram identificadas muitas famílias, potenciais beneficiárias, mas, como refere a coordenadora, «temos a noção que são muitas e não vamos conseguir chegar a todas». Marta Alçada adianta que, apesar de contarem com a adesão de cerca de 50 restaurantes e pastelarias, «não nos podemos comprometer sem antes saber qual o tipo e quantidade de excedentes que poderemos conseguir». Ainda assim, a responsável não exclui a possibilidade de «articularmos com outras IPSS’s da cidade quando estas necessitem de um complemento alimentar» no apoio aos agregados beneficiários. Para já, Marta Alçada faz um balanço muito positivo da iniciativa, pois «estamos no bom caminho graças ao apoio de muitos voluntários, empresas e particulares, sem os quais não teria sido possível concretizar» todos estes passos.

Para a coordenadora do Re-food Covilhã, «há realmente pessoas de muito boa vontade e conseguimos juntar a comunidade num projeto comum». Entretanto, a futura sede da Re-food Covilhã está aberta aos sábados, entre as 17h30 e as 19 horas, e que «muitas pessoas já foram conhecer o projeto diretamente no centro de operações, tornando-se logo voluntárias», respondendo ao desafio “trabalharias duas horas por semana para alimentar 10 pessoas?”. A Re-food Covilhã tem contado com vários apoios para o arranque do projeto (cedência do espaço da sede, materiais para obras, mão de obra de colaboradores, e outros). No que toca a equipamento, Marta Alçada refere que o projeto ainda necessita uma bancada em inox com lava loiça, uma máquina de lavar loiça e um frigorífico.

Nesse sentido, serão realizadas com a Universidade da Beira Interior campanhas para recolher outros materiais, enquanto quem quiser fazer donativos deve contactar a Re-food nacional na sua página do facebook sendo posteriormente encaminhados para o núcleo da Covilhã.

Teresa Nicolau Marta Alçada (Refood Covilhã) com Hunter Halder, mentor do projeto

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