Os Clã actuam na Guarda, sábado à noite, no âmbito da digressão de apresentação do novo álbum, intitulado “Cintura”. O concerto está agendado para o grande auditório do TMG.
O grupo portuense está a comemorar 15 anos de carreira e editou este mês o seu quinto trabalho de originais, depois de experiências paralelas e digressões além fronteiras. Segundo a crítica especializada, “Cintura” é «musical e visualmente diferente do seu antecessor, “Rosa Carne”, além de determinado e feminino, na apresentação, rico e lírico, nas composições de Regina Guimarães, Carlos Tê, Adolfo Luxúria Canibal e Arnaldo Antunes». O álbum apresenta 12 temas, com a maioria das músicas compostas por Hélder Gonçalves, sendo que Carlos Tê foi o que mais contribui com canções para este trabalho. Diferente na sonoridade, mas inconfundível no estilo, “Cintura” traz a banda de volta aos palcos nacionais onde, nos últimos 15 anos, têm promovido a música portuguesa e em português, ressalva a produção. Os Clã são Manuela Azevedo (voz e percussões), Hélder Gonçalves (transbaixos, guitarra acústica e voz), Miguel Ferreira (sintetizadores e voz), Pedro Biscaia (rhodes, juno e hammond), Pedro Rito (baixo eléctrico) e Fernando Gonçalves (bateria). Surgiram no início da década de 90, quando Hélder Gonçalves, fundador e mentor do projecto, começou a projectar o grupo por não se querer limitar ao mundo em que se movimentava, o do jazz. A “data de nascimento” oficial dos Clã é Novembro de 1992, tendo a formação inicial resistido ao tempo, pois todos os músicos fundadores mantêm-se.