A Câmara da Guarda vai gastar mais de 3,3 milhões de euros na construção dos dois primeiros centros escolares do município. O executivo aprovou, na passada quarta-feira, a abertura do concurso público para o projecto da Sequeira, uma intervenção classificada de «prioritária» por Vergílio Bento.
O vereador responsável pelo pelouro da Educação afirmou que este centro escolar, cuja construção está orçada em 2,5 milhões de euros, vai resolver «um problema grave de sobrelotação» das escolas do primeiro ciclo do ensino básico na zona da Guarda-Gare. «A EB da Estação tem 12 turmas e seis salas, enquanto a escola da Sequeira tem cinco turmas e apenas duas salas de aula», exemplificou, revelando que o novo complexo terá capacidade para 12 turmas do primeiro ciclo e três do pré-escolar. «Terá cerca de 300 alunos e todas as condições e equipamentos que são, hoje, exigidos às escolas, como ginásio, biblioteca, centro de recursos para os alunos com necessidades educativas especiais, salas para actividades extra-curriculares e prolongamento de horário», disse o responsável. O projecto vai desenvolver-se no espaço da antiga estação fruteira da Guarda.
Segundo Vergílio Bento, será «um equipamento de qualidade». Já em fase de adjudicação está o centro escolar previsto para Gonçalo, cujo custo é de pouco mais de 828 mil euros. Ambos os projectos foram candidatados ao “Mais Centro”, do Programa Operacional Regional do Centro (PORC), que disponibiliza uma comparticipação de 26 milhões de euros para a construção de centros escolares na região Centro. O “Mais Centro” aprovou recentemente 29 projectos, no âmbito de um segundo concurso para o efeito, que decorreu em Abril. O investimento total dos projectos financiados ascende a 53 milhões de euros, vindo a comparticipação de 26 milhões de euros do Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER). Actualmente estão ainda em análise os projectos do terceiro concurso, promovido em Maio, decorrendo um quarto até dia 27 ao qual podem concorrer os concelhos cuja carta educativa está «devidamente homologada pelo Ministério da Educação».
Luis Martins