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CEI vai atribuir Prémio Eduardo Lourenço

O galardão pretende homenagear personalidades ou instituições, portuguesas ou espanholas, com relevo na cooperação transfronteiriça

As candidaturas à primeira edição do Prémio Eduardo Lourenço, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI), terminaram na passada sexta-feira. O júri vai agora reunir e pronunciar-se sobre os trabalhos apresentados até dia 22 de Novembro.

O Prémio Eduardo Lourenço, no valor de 10 mil euros, distingue pela primeira vez personalidades ou instituições com relevo na cooperação transfronteiriça. Apesar de não adiantar números ou nomes, Vergílio Bento, membro da Comissão Executiva do CEI, considera que a adesão foi «muito boa», tendo em conta que é a primeira edição. «O prémio é também bastante atractivo», admite, embora tenha preferido não se pronunciar ainda sobre as candidaturas apresentadas e aguardar que o júri se reúna, o que vai acontecer dia 12 de Novembro. Isto porque os jurados têm «autonomia para propor outros nomes», explica, adiantando que há vários projectos para personalidades de língua portuguesa e espanhola, bem como para instituições espanholas. «É um prémio muito abrangente, mas não é de ensaio, antes de reconhecimento ou carreira», esclarece Vergílio Bento. O CEI instituiu este prémio com o nome do seu mentor e presidente honorário para galardoar personalidades ou instituições de língua portuguesa ou espanhola que tenham demonstrado intervenção relevante e inovadora na cooperação transfronteiriça e na promoção da identidade e da cultura das comunidades ibéricas. O galardão será atribuído por um júri formado por onze membros, «alguns são personalidades marcantes», sublinha Vergílio Bento, como a Direcção do Centro de Estudos Ibéricos, os reitores da Universidade de Coimbra (UC) e de Salamanca, a presidente da Câmara da Guarda, entre outros elementos de órgãos executivos e científicos do CEI, como Fernando Catroga e Jaime Couto Ferreira (UC), ou Fernando Rodrigues de La Flor e Valentin Cabero Diéguez, (U. de Salamanca). E ainda quatro personalidades convidadas: António Hespanha e Veiga Simão, pelo lado português, e Cláudio Guillen e Fernando Morán, pelo lado espanhol. A divulgação do vencedor está programada para uma sessão solene na Guarda a 2 de Dezembro, que contará com a presença do próprio ensaísta. De resto, este prémio é um marco essencial na vocação e nos objectivos do CEI e culmina quatro anos de existência ao longo dos quais se tem caracterizado por um conjunto de acções, onde se destacam ciclos de conferências, acções de formação, cursos de Verão e actividades de investigação.

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