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CDS quer eleger próximo presidente da Câmara da Mêda

Estruturas locais e eleitos vão avaliar continuidade da coligação com o PSD na Guarda, anunciou Assunção Cristas

O CDS-PP quer crescer nas autárquicas de 2017 e, no distrito da Guarda, eleger «o próximo presidente da Câmara da Mêda» [César Figueiredo é um dos dois vereadores eleitos], sublinha Assunção Cristas. A líder centrista esteve sábado naquela cidade para participar no Conselho Nacional do partido, onde, entre outros assuntos, foi aprovado o regulamento autárquico que vai nortear o processo de escolha dos candidatos.

«As estruturas locais têm carta branca para propor candidatos cujos nomes serão depois refletivos com os órgãos nacionais. No caso das capitais de distrito a estrutura nacional terá sempre uma palavra a dizer quanto à estratégia a seguir e aos candidatos», disse Assunção Cristas a O INTERIOR no final da reunião. Na Guarda, a continuidade da coligação com o PSD, que venceu as eleições de 2013, vai depender «de uma avaliação feita pela concelhia, pela distrital e por quem foi eleito para a vereação», acrescentou a presidente do CDS, segundo a qual «não há uma solução válida para todos os concelhos, mas há uma ambição comum que é crescer na nossa representação» nas autarquias. Atualmente, os centristas têm dois eleitos no executivo da Mêda e um na Guarda, tendo apoiado, ao lado do PS, a candidatura independente de António Bonifácio em Aguiar da Beira, que venceu as últimas autárquicas.

O novo regulamento do CDS-PP para as eleições de 2017 refere, entre outros pontos, que os candidatos que integrarem as listas serão escolhidos «tendo em conta a sua idoneidade, competência, representatividade e credibilidade local».

Refere ainda que as listas «podem, e devem, integrar candidatos da sociedade civil que se identifiquem com os valores do CDS-PP e, reconhecidamente, sejam uma mais-valia para o sucesso» das candidaturas. Assunção Cristas justificou a O INTERIOR que a realização do primeiro Conselho Nacional do seu mandato fora dos grandes centros é «um sinal muito claro de que para o CDS o interior é uma parte relevante de Portugal e que a política tem que se fazer em todo o país». Já no Parlamento, os centristas vão «tentar contribuir para desenvolver o interior através da agricultura, da floresta, da natureza, do turismo, da valorização dos nossos recursos endógenos. Creio que esse é um caminho que já está a dar resultados e que tem que continuar a ser intensificado para podermos ter um interior mais vivo, mais dinâmico e com maior capacidade de atrair gente», afirmou a sucessora de Paulo Portas, eleita há um mês.

A Mêda acolheu primeiro Conselho Nacional da era Assunção Cristas no CDS

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