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CDS defende reconstrução das antigas Piscinas Municipais da Guarda

Cláudia Teixeira lamenta «falta de visão» para uma necessidade que há naquela zona da cidade

Depois dos vereadores do PSD no executivo da Câmara da Guarda terem alertado para o estado de abandono das antigas piscinas municipais, os candidatos do CDS-PP à autarquia guardense convidaram os jornalistas na última segunda-feira para uma conferência de imprensa, onde defenderam a reconstrução daquele equipamento.

Cláudia Teixeira quis «apresentar mais um equipamento» da cidade que está «votado ao completo abandono, completamente degradado e destruído», que foi «construído com dinheiros públicos e que agora não serve para nada», criticou. «Acreditamos que seria possível proceder à reconstrução deste equipamento, tirando partido da sua localização», perto do Estádio Municipal, do Parque de Campismo Municipal, do Centro de Emprego e da escola Secundária Afonso de Albuquerque. De resto, os populares não entendem «como é possível que o município ao longo de mais de 12 anos, nada tivesse feito para proceder à sua recuperação». Neste sentido, trata-se de uma «falta de visão para uma necessidade que temos nesta zona da cidade», uma vez que a requalificação daquele equipamento «serviria não só para recuperar urbanisticamente esta área da cidade» mas também para «dar uso a um equipamento que, neste momento, não serve para nada», relembrando que no alçado posterior há dois campos de ténis «completamente destruídos». A candidata considerou que «existem sempre formas de financiamento para este tipo de equipamentos, seja por investimento directo por parte do Município, como também através de uma candidatura a um qualquer fundo comunitário no âmbito do QREN, ou ainda cedê-lo a uma Associação», sustentou.

Relembrando que «não há muito tempo» o Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas solicitou à Câmara da Guarda «a possibilidade da cedência do imóvel», a candidata adiantou que tem ouvido queixas dos moradores daquela zona que «reclamam há muito que este local se está a tornar não só num depósito de lixo, mas também num ponto negro propício a outros usos.

Os moradores temem ainda que «nesta altura do ano haja aqui um risco de incêndio», o que provocaria o «descalabro total», recordando que durante o anterior mandato, o antigo espaço de lazer estava a ser ocupado, «sempre de forma provisória, pela Protecção Civil Municipal que a utilizou para armazenar bens encontrados na via pública. «O que não deve continuar é termos na nossa cidade um imóvel nas condições em que se encontra, que custou muito dinheiro ao erário público, cujo desfecho é a total degradação e constante destruição», reforçou. Durante as próximas segundas-feiras, a candidatura popular à autarquia guardense vai prosseguir com diversas acções de rua para «recordar mais um local na Guarda que poderá ser trazido e devolvido à cidade, quer na malha urbana, quer na malha rural».

Ricardo Cordeiro Caso nada seja feito, CDS alerta para «total degradação» do edifício

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