Na Covilhã, quem dita as regras é Carlos Pinto. Já era conhecimento público que Pinto fala apenas do quer e quando quer e essa posição ficou bem vincada na última Assembleia Municipal, após se ter recusado a responder às questões colocadas pelos deputados do PS e do PCP. Pinto chegou mesmo a pedir para ser registado em acta que «de futuro, não responde mais verbalmente às explicações pedidas» pelo comunista Jorge Fael. Facto inédito na Covilhã, tendo em conta que quem tem que prestar contas à Assembleia – por lei, o órgão máximo de qualquer município – é a Câmara e não o invés. Depois da imprensa, chega a vez dos deputados de oposição. Quem se segue?