Com o intuito de afastar responsabilidades no processo da minha candidatura, de forma a que possa ser interpretado como não consensual ou à revelia dos órgãos concelhios (…), passo a esclarecer:
No plenário concelhio de 26 de junho, convocado pela Distrital do CDS-PP (…), foi-me proposto, com o conhecimento das estruturas nacionais, que fosse a cabeça de lista pelo concelho de Fornos de Algodres (…).
(…) não estranho que a minha candidatura apanhasse de surpresa os órgãos locais, em virtude de nenhum dos seus elementos ter estado presente no referido plenário… Facto algo insólito! A 16 de julho, aquando do anúncio da candidatura, convidei os órgãos concelhios, que se fizeram representar pelos respetivos presidentes, sendo de primordial importância saber se poderia contar com o seu apoio.
E, na presença dos militantes, do secretário-geral adjunto, dos coordenadores autárquico nacional e distrital e do presidente da JP, questionei o presidente da mesa do plenário, que afirmou «…estar disponível para apoiar a minha candidatura…». Foi também questionado o presidente da comissão política concelhia, que confessou… não poder dar o seu apoio, pois pertence a uma lista de outro partido.
Será este facto, que foi classificado de “surreal”, que motivou as demissões referidas na notícia por manifesta incompatibilidade com as funções? Fica a questão!
(…).
* Título da responsabilidade da redação
Cristina Guerra, candidata do CDS/PP à Câmara de Fornos de Algodres, carta recebida por email
