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Aumento da água preocupa PCP

STAL está contra privatização do serviço no município do Fundão

A concelhia do PCP da Guarda queixa-se do «exagerado» aumento em sete por cento do preço da água no município em 2008, acusando o executivo da Câmara da Guarda de «falta de sensibilidade social».

O PCP acredita que os aumentos da água, gás, electricidade, entre outros, são fruto de «uma política injusta de contínua perda do poder de compra e desvalorização dos salários dos trabalhadores». Nesse sentido, os comunistas consideram que «não devem ser os utentes e contribuintes do concelho a pagarem os custos da desastrosa gestão financeira do município». Entretanto, no Fundão, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) está contra a concessão, por 30 anos, dos serviços municipais de água e saneamento à multimunicipal Águas do Zêzere e Côa. O STAL recorda que, na maior parte das privatizações a nível nacional, houve um «aumento brutal do preço da água e a degradação da qualidade». O sindicato receia que a privatização da água irá afectar «gravemente» os direitos dos fundanenses e dos trabalhadores municipais, exigindo um debate público sobre o assunto. «É a única forma de salvaguardar o interesse público, os direitos das populações e dos trabalhadores», considera o STAL.

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