Em casa de ferreiro, espeto de pau. Uma simples incursão de jornalistas do “Expresso” na sede da ASAE, em Lisboa, permitiu detectar um conjunto de falhas suficientemente pertinentes para motivar uma intervenção “a todo o gás” dos próprios agentes da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. A começar pelos extintores do edifício, já que apenas um se encontrava dentro do prazo de validade. Depois, em Idanha-a-Nova, no novíssimo Centro de Formação da ASAE, a distância e as condições dos acessos a uma unidade de saúde em caso de acidente de um dos formandos foi outra das insuficiências detectadas e que parece demonstrar que, no plano interno, a ASAE não faz valer, com a mesma austeridade, os critérios que impinge aos demais.