O Dia Internacional dos Museus celebrou-se ontem e deu origem na Guarda a uma exposição de arte contemporânea. Intitulada “Confrontos; Dessacralização e Vanguarda”, a mostra está patente até 30 de Agosto e revela o resultado do confronto artístico entre Albuquerque Mendes e Júlio Cunha. O desafio foi expressamente lançado pelo Museu da Guarda em torno de alguns objectos da colecção, tendo resultado novas peças de arte contemporânea em pintura, escultura, fotografia ou instalações. «Através de um jogo de representações, cuja estética irá fundir-se com a cultura e formas clássicas, formular-se-á um discurso interpretativo, uma fusão de culturas, mas também e sobretudo um diálogo entre tempos, espaços, formas, funções», refere uma nota do museu. Albuquerque Mendes nasceu em Trancoso e é actualmente um dos nomes fundamentais da arte portuguesa, enquanto a obra de Júlio Cunha, natural da Guarda, assenta numa estética da fragmentação e na pesquisa de texturas e materiais. O artista plástico vive actualmente em Amarante.
