“Quem tem telhados de vidro” não pode dizer o que quer… O deputado social-democrata ao apresentar a sua oposição à criação da Culturguarda, argumentando que em tempo de crise e perante as dificuldades de tantos portugueses não se devem criar empregos com vencimentos “chorudos”, permitiu a Maria do Carmo brilhar sem esforço. Mendes teve de ouvir a autarca comentar que havia algumas nomeações, para determinados cargos, igualmente bem pagos, numa clara alusão ao adjunto do Governador Civil da Guarda. Desta forma Maria do Carmo nem precisou de responder às demais perguntas, porque se tudo se resumia à questão dos vencimentos, o primeiro a calar-se teria de ser quem ocupa um lugar por nomeação…