Ana Moura atua sábado à noite no Teatro Cine de Gouveia no âmbito da digressão de promoção de “Desfado”, o seu último disco.
É o quinto álbum de originais da fadista e representa um momento de viragem na carreira de artista, pois reúne fados tradicionais e outras canções que desconstroem o fado. O disco foi gravado em Los Angeles e teve produção do consagrado Larry Klein (Joni Mitchell e Herbie Hancock). A crítica tem considerado «arrojado e ambicioso» o novo disco de Ana Moura, que quer cantar a sua geração. Daí que tenha pedido originais a muitos dos mais notáveis escritores de canções aparecidos na última década, como Pedro da Silva Martins (Deolinda), Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda (Virgem Suta), Márcia Santos, Luísa Sobral, António Zambujo, Miguel Araújo Jorge (Os Azeitonas) e Manel Cruz (Ornatos Violeta, Supernada). Ana Moura tem um estilo muito peculiar de interpretar o fado, ao qual tem acrescentado a descontração da música pop. Natural de Santarém, a cantora começou a cantar fado com regularidade após Maria da Fé a ter convidado a atuar na sua casa de fados, “Senhor Vinho”, em Lisboa.
