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Amaro pede aos guardenses para não ficarem em casa no dia 29

Candidato do PSD/CDS-PP à Câmara da Guarda considera que o voto é a «grande arma» de quem está descontente com o rumo do concelho

O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara da Guarda pediu no último domingo à população do concelho para que não deixe de ir votar nas eleições de dia 29 como forma de protesto contra um «passado onde quase tudo passou ao lado». Na festa de apresentação dos candidatos à Assembleia Municipal da Guarda e a 32 assembleias de freguesia, que levou mais de mil pessoas à Alameda de Santo André e que contou com a atuação de Quim Barreiros, Álvaro Amaro garantiu que, caso vença, irá criar «novas oportunidades» para o concelho.

Empolgado com a presença de tanta gente, o candidato garantiu que «se todos acreditarem, como eu acredito, a Guarda terá um novo futuro» e revelou contar com «todos» para alcançar um «momento histórico» no dia das eleições: «Eu quero ser, eu vou ser, eu acredito que, com a vossa ajuda, vou ser o próximo presidente da Câmara da Guarda. De mim não ouvirão promessas vãs, críticas nenhumas e prometer aquilo que não sei se sou capaz», sublinhou. Álvaro Amaro revelou que ambiciona «muito» ser eleito porque quer que a Guarda «seja mais do que a nobre, farta e fria capital» e que, a partir da cidade, que «não pode mais perder tantas oportunidades», «temos que fazer ouvir a voz e liderarmos o distrito e a região». O ainda autarca de Gouveia frisou não ser «político de profissão» e que não precisa da política «rigorosamente para nada», considerando que a Guarda «precisa de ambição, liderança, esperança e de recuperar o tempo perdido», recordando que «em quase 40 anos a Guarda votou sempre da mesma maneira em termos autárquicos».

Amaro apelou à «auto-estima e orgulho» da assistência para que «ajudem a pensar os vizinhos e os colegas de trabalho, puxem-nos para irem votar», pois «quem ficar em casa é porque quer o passado». O candidato recordou algumas das suas propostas com destaque para uma que mereceu um forte aplauso: «Eu não prometo isto, garanto-vos, e não me perguntem como, que vamos devolver o Hotel Turismo à Guarda», assegurou. Outras das propostas referidas foi um acordo com farmácias locais «para que a Câmara possa ajudar as famílias mais carenciadas» na aquisição de medicamentos e o pagamento das portagens entre Vilar Formoso e a Guarda aos turistas estrangeiros que durmam uma noite na cidade. Aos adversários, sobretudo «aqueles que durante anos e anos tiveram responsabilidades políticas na Câmara», aconselhou a deixarem-se de «“sarrafadas”» ao andarem «entretidos a impugnar listas», enquanto «nós dizemos que à justiça o que é da justiça e à democracia e à política o que é da política».

«É preciso dar este soco na Guarda, este choque vital. Protestem todos comigo por aquilo que representa este passado histórico da Guarda, porque tiraram o futuro a vários, tiraram oportunidades a muitos, não atraíram e agora são incapazes de apresentar propostas concretas que estimulem a economia e ajudem ao emprego», declarou o candidato. Álvaro Amaro defendeu que o voto é a «grande arma daqueles que querem protestar» pediu aos presentes que lhe deem o seu, pois, em troca, criará «novas oportunidades para a Guarda» e uma «era nova». Antes falou Carvalho Rodrigues, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, que apelou ao voto em Álvaro Amaro «para nos guiar e na Assembleia para nos representar».

Coligação concorre a 32 Assembleias de Freguesia

Na festa de domingo foram apresentados os candidatos da coligação PSD/CDS-PP à Câmara da Guarda que concorrem a 32 Assembleias de Freguesia do concelho. Subiram ao palco: Ricardo Santos (Adão), Paulo Abrantes (Aldeia do Bispo), Luís Bernardo (Aldeia Viçosa), Susana Pires (Arrifana), Maria Terras (Benespera), José Rabaça (Casal de Cinza), Cândido Almeida (Cavadoude), Raúl Justino (Codeceiro), Fernando Almeida (Faia), Sérgio Vinhas (Gonçalo), João Prata (Guarda), Eugénia Nunes (João Antão), Zita Moreira (Maçainhas), Tânia Cameira (Marmeleiro), Maria Cabral (Meios), Jacinto Dias (Panóias de Cima), Paulo Bernardo (Pêra do Moço), Andreia Espírito Santo (Porto da Carne), António Neto (Ramela), José Gonçalves (Santana da Azinha), Jorge Pires (São Miguel do Jarmelo), Fausto Marques (São Pedro do Jarmelo), António Galinho (Vale de Estrela), Lídia Matos (Valhelhas), Maria Gonçalves (Vela), Afonso Proença (Videmonte), Mário Morais (Vila Cortês do Mondego), Bruno Monteiro (Vila Fernando), Bruno Simão (Vila Garcia), Carlos Jesus (União das Freguesias de Corujeira e Trinta), Francisco Tracana (União das Freguesias de Pousade e Albardo) e António Simões (União das Freguesias de Rochoso e Monte Margarida).

Ricardo Cordeiro Álvaro Amaro garante que não vai dar «“sarrafadas”» ao contrário de outros que andam «entretidos a impugnar listas»

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